(Exame Nacional do Ensino Médio) já saíram com cabeçalhos trocados do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). O ministério deve abrir sindicância para determinar onde aconteceu o erro.Nas provas de sábado (6), as questões de 1 a 45 eram de ciências humanas e as de 45 a 90, de ciências naturais. Na folha de respostas, as primeiras 45 apareceram como sendo de naturais e, as últimas, como humanas.
No Enem 2009, a ordem das questões era exatamente a que foi impressa em 2010 –primeiro as de ciências naturais e, depois, as de humanas.
O Inep, responsável pela prova, foi quem enviou as matrizes de impressão com erro para a gráfica –no caso, a RR Donnelley. É a partir dessas matrizes que é possível fazer cópias iguais em todos os cartões de resposta. Pelo edital, funcionários do órgão devem acompanhar e aprovar todas as etapas da impressão.Cadernos amarelos
Além dos problemas nos gabaritos, parte dos cadernos de prova amarelos do Enem continha questões faltantes e repetidas. A gráfica, em nota, admitiu que um dos lotes de provas saiu com erros.De acordo com o MEC, foram detectadas provas com erros no estado de Sergipe e em Curitiba. Apesar disso, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta terça que o número de alunos afetados com falha no caderno amarelo é "menor a cada dia". Segundo ele, conforme a apuração feita pelo Inep avança, a estimativa é de que o número esteja bem abaixo dos 2.000 alunos inicialmente estimados.
O órgão avalia reaplicar o exame para os alunos prejudicados.
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