Escola de Nilópolis fez homenagem emocionada ao cantor Roberto Carlos.
Salgueiro será penalizada por atraso; incêndio tirou União da disputa.
Beija-Flor, Salgueiro e União da Ilha foram os destaques da segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Mas Salgueiro será penalizado por extrapolar o tempo de desfile em 10 minutos e a União da Ilha não foi avaliada pelos jurados por causa do incêndio ocorrido na Cidade do Samba.
Última na Avenida, a Beija-Flor emocionou com uma homenagem a Roberto Carlos. A escola de Nilópolis defendeu o enredo "A simplicidade de um rei" e emocionou o sambódromo contando detalhes da vida e da música do cantor.
A União da Ilha do Governador foi uma das três escolas prejudicadas pelo incêndio ocorrido nos barracões, mas conseguiu recuperar alegorias e fantasias com pouco mais de 20 dias de trabalho. Os prejuízos serviram de motivação extra para uma apresentação emocionada.
Por causa do incêndio, ela não participa da disputa pelo título e também não corre risco de ser rebaixada. Os estragos do fogo foram lembrados principalmente no fim do desfile em uma ala formada por funcionários do barracão. A despreocupação com as notas contribuiu para que a União da Ilha fizesse um desfile bastante alegre e marcado por um samba cheio de ritmo e bem executado pela bateria
Salgueiro
Depois da Unidos da Tijuca, foi a vez do Salgueiro levar o universo do cinema para a Sapucaí. E a vermelho e branco cumpriu a promessa de transformar o Sambódromo em um divertido set de filmagem, mas não conseguiu terminar o desfile dentro do tempo regulamentar.
A apresentação durou uma hora e 32 minutos, 10 minutos além do limite, o que pode comprometer a briga pelo título. O Salgueiro teve dificuldade para colocar três dos seus carros na Avenida, o que obrigou a escola a segurar o passo para não abrir buracos no sambódromo.
Com o enredo “Salgueiro apresenta: o Rio no cinema”, a vermelho e branco promoveu um mix de chanchada e blockbuster, levando para a Marquês de Sapucaí tanto personagens do cinema nacional como de Hollywood, com direito a um King Kong na torre da Central do Brasil.
Mocidade
A origem do carnaval a partir dos rituais de celebração à terra foi o mote do desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel. Com o enredo “Parábolas dos divinos semeadores”, a Mocidade levou para a avenida elementos naturais, como a pinha e o trigo. Em todos os setores, a escola falou das festas pagãs e cristãs que celebravam a as riquezas da terra. Cheios de cores, alegria e muita fartura, os 3,9 mil componentes desfilaram em 41 alas.
Formada por patinadores, a comissão de frente representava cristais de gelo. Três dos integrantes do grupo passaram mal antes de terminar o desfile e foram levados a um posto médico. Sétimo lugar em 2010, a Mocidade apostou em carros grandiosos, com muito luxo e acabamento.
Grande Rio
Um desfile recuperado em pouco mais de 20 dias mostrou a capacidade de superação da Grande Rio. Mesmo depois de perder todos as alegorias no fogo, a agremiação chegou à Sapucaí com nove carros - quatro grandes e cinco menores. Segundo o carnavaleso Cahê Rodrigues, a medida foi uma forma de mostrar agradecimento às escolas que doaram as estruturas.
Com o enredo “Y-Jurerê Mirim: a encantadora Ilha das Bruxas (um conto de Cascaes)”, a escola fez uma homenagem a Florianópolis. Bruxas, lobisomens e boitatás fazem parte do universo que a escola retrata na Avenida ao contar a história da cidade.
A chuva que começou a cair pouco antes de a escola entrar na Avenida comprometeu o desfile. Uma das prejudicadas pelo piso molhado foi a ex-modelo Ana Hickmann, que desfilava como destaque de chão. Mesmo optando por desfilar descalça, ela sofreu uma queda e foi atendida por médicos. A escola foi a que apresentou o maior número de celebridades para o sambódromo.
Porto da Pedra
O rico e imaginativo universo das obras infantis criadas pela dramaturga Maria Clara Machado ganhou uma bela homenagem na Sapucaí. Com o enredo "O sonho sempre vem pra quem sonhar, a Porto da Pedra se superou e fez um desfile caprichado e criativo, com direito a efeitos especiais.
Uma bailarina veio "voando" sobre a bateria, na Sapucaí, suspensa por um balão de gás, representando o personagem "Pluft, o fantasminha", um dos mais conhecidos da dramaturga. Ellen Roche fez sua estreia como rainha da bateria comandada pelo mestre Tiago. Geisy Arruda desfilou como destaque de um dos carros.
Beija-Flor
Os integrantes da escola de Nilópolis deixaram o sambódromo com a sensação de que podem disputar ponto a ponto o título do carnaval 2011. Com estrelas da Jovem Guarda e personalidades do mundo artístico, a Beija-Flor realizou um verdadeiro passeio pela vida e obra de Roberto Carlos.
A escola entrou na avenida com uma plateia de fãs do cantor já empolgados. Eles acompanharam deslumbrados o desenvolvimento do enredo "Roberto Carlos: A simplicidade de um rei", que levou calhambeques, lambretas e outras imagens que resumiam a carreira do cantor. O ponto alto do desfile foi a alegoria que encerrava a apresentação. Nela, a escola exaltou a religiosidade do cantor, com imagens sacras e mensagens de fé e paz.
A passagem do cantor Roberto Carlos pela Marquês de Sapucaí durou bem mais do que os cerca de 80 minutos de desfile. Ele chegou ao sambódromo por volta da meia-noite e foi para um camarim, próximo à dispersão. De lá, por volta das 3h, ele foi levado para um motorhome na concentração, onde foi montado um camarim. Lá, ele trocou de roupa, foi maquiado e tirou até um cochilo antes de entrar na Avenida.
“É uma emoção infinita”, resumiu ele sobre ser homenageado pela azul e branca de Nilópolis. Ovacionado quando apareceu em público, ele vestia uma calça branca e blusa azul assinados pelo estilista Ricardo Almeida.
O desfile contou com destaques como Claudia Raia na comissão de frente, Erasmo Carlos e Wanderléa na alegoria em homenagem à Jovem Guarda. Alcione, Fafá de Belém, Fernanda Abreu, Zico, Agnaldo Timóteo e Agunaldo Rayol também marcaram presença na festa.
Salgueiro será penalizada por atraso; incêndio tirou União da disputa.
Beija-Flor, Salgueiro e União da Ilha foram os destaques da segunda noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Mas Salgueiro será penalizado por extrapolar o tempo de desfile em 10 minutos e a União da Ilha não foi avaliada pelos jurados por causa do incêndio ocorrido na Cidade do Samba.
Última na Avenida, a Beija-Flor emocionou com uma homenagem a Roberto Carlos. A escola de Nilópolis defendeu o enredo "A simplicidade de um rei" e emocionou o sambódromo contando detalhes da vida e da música do cantor.
A União da Ilha do Governador foi uma das três escolas prejudicadas pelo incêndio ocorrido nos barracões, mas conseguiu recuperar alegorias e fantasias com pouco mais de 20 dias de trabalho. Os prejuízos serviram de motivação extra para uma apresentação emocionada.
Por causa do incêndio, ela não participa da disputa pelo título e também não corre risco de ser rebaixada. Os estragos do fogo foram lembrados principalmente no fim do desfile em uma ala formada por funcionários do barracão. A despreocupação com as notas contribuiu para que a União da Ilha fizesse um desfile bastante alegre e marcado por um samba cheio de ritmo e bem executado pela bateria
Salgueiro
Depois da Unidos da Tijuca, foi a vez do Salgueiro levar o universo do cinema para a Sapucaí. E a vermelho e branco cumpriu a promessa de transformar o Sambódromo em um divertido set de filmagem, mas não conseguiu terminar o desfile dentro do tempo regulamentar.
A apresentação durou uma hora e 32 minutos, 10 minutos além do limite, o que pode comprometer a briga pelo título. O Salgueiro teve dificuldade para colocar três dos seus carros na Avenida, o que obrigou a escola a segurar o passo para não abrir buracos no sambódromo.
Com o enredo “Salgueiro apresenta: o Rio no cinema”, a vermelho e branco promoveu um mix de chanchada e blockbuster, levando para a Marquês de Sapucaí tanto personagens do cinema nacional como de Hollywood, com direito a um King Kong na torre da Central do Brasil.
Mocidade
A origem do carnaval a partir dos rituais de celebração à terra foi o mote do desfile da Mocidade Independente de Padre Miguel. Com o enredo “Parábolas dos divinos semeadores”, a Mocidade levou para a avenida elementos naturais, como a pinha e o trigo. Em todos os setores, a escola falou das festas pagãs e cristãs que celebravam a as riquezas da terra. Cheios de cores, alegria e muita fartura, os 3,9 mil componentes desfilaram em 41 alas.
Formada por patinadores, a comissão de frente representava cristais de gelo. Três dos integrantes do grupo passaram mal antes de terminar o desfile e foram levados a um posto médico. Sétimo lugar em 2010, a Mocidade apostou em carros grandiosos, com muito luxo e acabamento.
Grande Rio
Um desfile recuperado em pouco mais de 20 dias mostrou a capacidade de superação da Grande Rio. Mesmo depois de perder todos as alegorias no fogo, a agremiação chegou à Sapucaí com nove carros - quatro grandes e cinco menores. Segundo o carnavaleso Cahê Rodrigues, a medida foi uma forma de mostrar agradecimento às escolas que doaram as estruturas.
Com o enredo “Y-Jurerê Mirim: a encantadora Ilha das Bruxas (um conto de Cascaes)”, a escola fez uma homenagem a Florianópolis. Bruxas, lobisomens e boitatás fazem parte do universo que a escola retrata na Avenida ao contar a história da cidade.
A chuva que começou a cair pouco antes de a escola entrar na Avenida comprometeu o desfile. Uma das prejudicadas pelo piso molhado foi a ex-modelo Ana Hickmann, que desfilava como destaque de chão. Mesmo optando por desfilar descalça, ela sofreu uma queda e foi atendida por médicos. A escola foi a que apresentou o maior número de celebridades para o sambódromo.
Porto da Pedra
O rico e imaginativo universo das obras infantis criadas pela dramaturga Maria Clara Machado ganhou uma bela homenagem na Sapucaí. Com o enredo "O sonho sempre vem pra quem sonhar, a Porto da Pedra se superou e fez um desfile caprichado e criativo, com direito a efeitos especiais.
Uma bailarina veio "voando" sobre a bateria, na Sapucaí, suspensa por um balão de gás, representando o personagem "Pluft, o fantasminha", um dos mais conhecidos da dramaturga. Ellen Roche fez sua estreia como rainha da bateria comandada pelo mestre Tiago. Geisy Arruda desfilou como destaque de um dos carros.
Beija-Flor
Os integrantes da escola de Nilópolis deixaram o sambódromo com a sensação de que podem disputar ponto a ponto o título do carnaval 2011. Com estrelas da Jovem Guarda e personalidades do mundo artístico, a Beija-Flor realizou um verdadeiro passeio pela vida e obra de Roberto Carlos.
A escola entrou na avenida com uma plateia de fãs do cantor já empolgados. Eles acompanharam deslumbrados o desenvolvimento do enredo "Roberto Carlos: A simplicidade de um rei", que levou calhambeques, lambretas e outras imagens que resumiam a carreira do cantor. O ponto alto do desfile foi a alegoria que encerrava a apresentação. Nela, a escola exaltou a religiosidade do cantor, com imagens sacras e mensagens de fé e paz.
A passagem do cantor Roberto Carlos pela Marquês de Sapucaí durou bem mais do que os cerca de 80 minutos de desfile. Ele chegou ao sambódromo por volta da meia-noite e foi para um camarim, próximo à dispersão. De lá, por volta das 3h, ele foi levado para um motorhome na concentração, onde foi montado um camarim. Lá, ele trocou de roupa, foi maquiado e tirou até um cochilo antes de entrar na Avenida.
“É uma emoção infinita”, resumiu ele sobre ser homenageado pela azul e branca de Nilópolis. Ovacionado quando apareceu em público, ele vestia uma calça branca e blusa azul assinados pelo estilista Ricardo Almeida.
O desfile contou com destaques como Claudia Raia na comissão de frente, Erasmo Carlos e Wanderléa na alegoria em homenagem à Jovem Guarda. Alcione, Fafá de Belém, Fernanda Abreu, Zico, Agnaldo Timóteo e Agunaldo Rayol também marcaram presença na festa.
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